segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Em apoio à ARIE do Cocó e 2a. Ida ao Mato

Em 30.10, domingo, estivemos novamente em apoio à ARIE das Dunas do Cocó, que é constituída por um terreno privado de 15 ha, junto ao Parque do Cocó. Na ocasião interagimos com alguns moradores da região, Sr. Hélio Pessoa, Virgínia, Galba...............
Presentes o pessoal do Salve o Cocó, o vereador João Alfredo, o Arnaldo Fernandes e várias outras pessoas que no início do manifesto abraçaram a área em questão.




Empós, o Pró-Árvore adentrou um pouco a área em questão e fomos identificando e apresentando ao grupo algumas árvores nativas presentes naquelas dunas. Éramos 6 - parece aquele livro.

Foram encontradas e apresentadas a Arapiraca (Chloroleucon acacioides), que tem muito espinho, Timbaúba (Enterolobium timbouva), uma grande árvore, Tatajuba (Maclura tinctoria) que em tempos passados foi muito explorada e exportada por conter em seu lenho matéria corante amarela utilizada no tingimento de tecidos, antes das tintas sintéticas, sendo conhecida na época por "Pau-de-cores", possui muitos espinhos longos e há a planta macho e a planta fêmea de Tatajuba.

Depois a Massaranduba (Manilkara triflora) uma pequena a média árvore muito ornamental, outrora abundante e característica de nossas dunas. O Jataí (Apuleia leiocarpa), O Juazeiro (Ziziphus sp.), o Feijão-bravo (Cynophalla hastata), o Pau-ferro-da-praia (Chamaecrista ensiformis) uma das árvores mais comuns em dunas. A Casca-grossa (Maytenus erythroxyla) , a Fruta-de-cabra (Diospyros inconstans), O jucá (Libidibia ferrea), o Mamão-de-bode (Chrysophyllum arenarium), a Angélica (Guettarda angelica), o João-mole (Guapira laxa), a Periquiteira (Trema micrantha).

Enfim, foi só um exercício para a moçada, mostrando quão rica é a área sendo este passeio provavelmente o primeiro em caráter científico, identificando quais as árvores presentes, e olhe que só ficamos nas beiradas do terreno.









"A cidade está engolindo a mata" (nome de música de Ciço Gnomo)

Junto a um maravilhoso Feijão-bravo próximo à esquina

Presentes na 2.a ida ao Mato do Pró-Árvore:
Eu, Leo Jales, Thaís Monteiro, Bruno Ary, Ivna Magalhães, nossa psicóloga oficial para alguns problemas psicológicos que acaso surjam e o Helder Gondim. Uma turma boa !

No fim, a Thaís ao conhecer o Mata-fome (Pithecellobium dulce), uma árvore exótica invasora, muito espinhenta, passou a matar a fome comendo o arilo branco (carninha) que há junto às sementes, acho que a Ivna também gostou.

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