No caminho fomos parando e apresentando à turma algumas plantas como a Ubaia (Eugenia luschnathiana), a Ubaitinga (Eugenia sp.), o Jatobá (Hymenaea courbaril) que estava com os frutos no chão, a Ameixa (Ximenia americana) cujos frutos foram bem apreciados pelo pró-frutim, a Goiaba-de-jacu (Psidium sartorianum) que tem um tronco ornamental.
Perdido na estrada
Vimos também a Massaranduba, já vista pela manhã e o Batiputá (Ouratea sp.) que encerra em seus frutos um óleo riquíssimo e outrora explorado.
Mas o pessoal se animou mesmo foi com os cajus (Anacardium occidentale) que ladeavam a estrada e foram se refastelando, principalmente quando acharam um cajueiro meio feinho, num lugar meio sem graça mas com um pequeno caju vermelho bem doce.....................não sobrou um para remédio, o pessoal voava para alcançar aqueles pequenos e saborosos frutos, foi uma festa !
Daí se criou o pró-cajuzim !
Daí finalmente fomos ao objetivo final - adentrar a terra indígena dos Jenipapo-Kanindé, antes "os cabeludos da Encantada", com área de mais de 1.400 ha. Fomos guiados pelo índio Preá, filho da cacique Pequena e saímos em busca do Miolo-de-negro (Peltogyne sp.) uma árvore rara.....................e o achamos quando já eram cinco da tarde ! Ô pessoal quente !
Pelos caminhos arenosos entre as moitas e árvores fomos nos deliciando de Natureza e a turma conheceu a Almesca (Protium heptaphyllum) e sua resina extremamente perfumada, o Carrapicho-de-cavalo (Krameria tomentosa) que o Bruno vai semear no intuito de seu uso em jardim e o Marfim (Agonandra brasiliensis) que tem uma folhagem "pendurada em choro".
Miolo-de-negro (Peltogyne sp.)
E viva o Movimento Pró-Árvore !!!
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