sábado, 15 de outubro de 2011

NASCE O MOVIMENTO PRÓ-ÁRVORE

Em 21 de Setembro de 2011 nasce o Movimento Pró-Árvore, em Fortaleza, mas aberto ao MUNDO !

O CONVITE :
Amigos e amigas,
a TODOS que amam as ÁRVORES..................


Venho com muita satisfação convidá-los para o primeiro encontro do Movimento Pró-Árvore que agora está nascendo em nossa cidade. A ideia é unir todos aqueles que amam as árvores, o verde e ao constatarem a triste realidade de nossa capital, querem fazer algo em prol de nossas árvores, nossas poucas áreas verdes. Como ? Primeiro, se encontrando, se conhecendo, trocando ideias, experiências e propostas, buscando CONHECIMENTO, interagindo, UNINDO forças e finalmente AGINDO.

Favor divulgar àqueles que também amam as árvores, a natureza, nossa casa, nossa mãe.

LOCAL: Instituto Gaia, Rua José Vilar 964, Aldeota
DATA: 21 de setembro de 2011 (dia da Árvore)
HORA: 19:30h

Espero vocês lá !
Para ilustrar esta comunicação segue imagem do fruto do Xixá (Sterculia striata), nativa de nossa região.

"Toda árvore é sagrada"
Krishnamurti

ANTONIO SÉRGIO F. CASTRO
Eng. Agrônomo - Botânico
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Nesta data houve o Primeiro Encontro, no Instituto Gaia onde foi apresentada a Palestra AS ÁRVORES DE FORTALEZA
nesta palestra iniciamos com Premissas Filosóficas a partir do Conhecimento do Coração que é, por certo o que nos move...............a todos que estão ou estarão nesta caminhada.....................depois falamos de aspectos relacionados à Arborização, à Importância das árvores..............e discutimos diversos aspectos da questão em foco
Empós, os participantes expuseram suas ideias, depoimentos, ânsias e se pôs a andar este Movimento !














RESUMO DO PRIMEIRO ENCONTRO
Por Martha Ary em 26.09


Apresentação do Sergio: abordando, sob várias óticas (filosófica, sociológica, biológica, existencial, etc. rsrss...) os benefícios imensos trazidos pela presença das árvores no meio urbano, nas nossas vidas e no mundo em geral; como esses benefícios suplantam os possíveis inconvenientes, irrisórios e perfeitamente contornáveis; discutindo os problemas decorrentes do plantio incorreto (por ser insuficiente, não priorizar árvores nativas, etc.); arquitetura urbana inapropriada (calçadas sem espaços para árvores, poucas praças; desvalorização, descaso e até rejeição por uma parte da população); falta de cuidados e tratamentos, podas agressivas, destrutivas, desnecessárias, ignorância ou má-fé dos que são atualmente encarregados do manejo.   
Em seguida, houve relatos emocionados de diversos casos de derrubadas que foram assistidos com desgosto, tristeza, desespero, por vários dos presentes... Tentativas de impedir, pedidos encarecidos de clemência, corridas a órgãos públicos.., na maioria das vezes, sem sucesso... Relato de um participante sobre a morte de muitas árvores por doenças e parasitas e de sua atitude de tirar ele mesmo ou pagar alguém para fazê-lo, conseguindo, assim, por conta própria, salvar muitas árvores, exemplificando uma postura e uma atitude a serem louvadas e imitadas. 
Os presentes apontaram e debateram outros aspectos da questão: 
- a enorme escassez de recursos e de pessoal formado e habilitado para lidar corretamente com a questão das podas
- a falta de apoio àqueles que estão dentro dos órgãos públicos e desejam trabalhar corretamente. 
Houve uma intervenção do prof. Fernando Sales, reforçando alguns aspectos preocupantes já colocados (por ex., o plantio indiscriminado do Nim) e posicionando-se veementemente contra uma prática que vem se disseminando, inclusive como política de governo, em relação à disseminação do cajueiro anão de uma forma massiva em nosso  Estado, através de uma prática de manejo que poderá ocasionar a extinção dos cajueiros em sua forma tradicional
Levantou-se a constatação de que existe, na nossa cidade, uma `cultura do concreto e do asfalto, que devemos discutir e combater. De que devemos promover campanhas educativas, pois é possível esclarecer, sensibilizar as pessoas, reverter esse quadro. E porque só se valoriza o que se conhece. 
Foram sugeridas campanhas (´adote uma árvore´), ações de plantio, acompanhamento dos recursos junto aos órgãos públicos, mobilizações de todos os tipos, etc. 
Foi também levantada a questão de uma possível institucionalização do movimento, a ser discutida nas próximas ocasiões. 
Por fim, lembramos a idéia de por em andamento o concurso para criação da logomarca do movimento. 
E continuemos divulgando a idéia do movimento, buscando apoio de políticos, instituições, e dos diversos setores da nossa sociedade. 

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Ou seja pessoal, a coisa já nasceu com força, consciência, atitude, equilíbrio, sensatez, alimentada de CIDADANIA ! 


PARABÉNS AO PRÓ-ÁRVORE E INFINITOS ANOS DE VIDA !




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